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Em 2023, compartilhamos a história de Ko Aung (pseudônimo), um cristão perseguido que foi forçado a fugir e viver como refugiado em outro país. A opressão a Ko Aung foi resultado do ministério que ele conduzia com cristãos indígenas em Mianmar. As autoridades começaram a monitorar as contas bancárias dele e marcaram seu documento de identidade para identificar que ele havia alimentado e socorrido cristãos deslocados internos.
Visto como uma ameaça, ele foi obrigado a deixar o país. Longe da zona de guerra em Mianmar, Ko Aung parece saudável e bem. No entanto, a saudade da família, dos amigos e do lar que ficou em Mianmar afligem o coração do cristão. “Estou procurando uma forma de voltar para meu vilarejo para me reunir com minha família. Mas com tudo que está acontecendo no país, terei que esperar. Tenho lido as notícias e fico chocado com a violência em Mianmar”, disse Ko Aung.
A vigilância digital continua a cercear os cristãos em Mianmar. As agências de comunicação do país estão em parte ou completamente controladas por afiliados e familiares da junta militar, de modo que o regime possa interceptar as conversas. “Mantenho contato com meus parentes pelo celular, e peço que limpem os dados do celular após cada chamada e mensagem de texto”, disse o cristão. Ko Aung fica preocupado com a segurança deles.
Além disso, uma antiga lei de 2010, que estava em análise, foi aplicada este ano. “Antes, os homens de vários estados em Mianmar eram tomados de suas casas para trabalharem como carregadores de equipamentos e munições, entre outras funções, na junta militar. Agora, homens, mulheres e jovens são forçados a participarem da junta militar. Meu coração está com eles”, relata Ko Aung.
Ko Aung relatou que está particularmente preocupado com a juventude. “Não é seguro para os jovens circularem por Mianmar. Eles sempre suspeitam que são apoiadores de movimentos de resistência. Nos pontos de verificação, eles checam os documentos de identidade e, sob qualquer suspeita, os prendem. Algumas vezes, as autoridades vão até a casa dos jovens e revistam todos os moradores”, afirmou o cristão.
Esperança na juventude cristã
Quando questionado sobre como é caminhar com Deus como refugiado, o cristão compartilhou: “Há quatro meses, estava deprimido espiritualmente. Tinha expectativa de voltar para casa e morar com minha família. Passei muito tempo lendo as notícias, e perdi o foco em Deus”.
Ko Aung então voltou os olhos para Deus. “Onde moro, posso ir à igreja e faço parte de um grupo de discipulado. Estou me candidatando a um trabalho para poder manter meu visto e continuar no país como refugiado. Percebi o amor e o cuidado de Deus. Ele preparou um lugar em que posso ficar legalmente.”
Ele também disse que apesar das dificuldades, vê a juventude cristã em Mianmar com esperança. “Eu vejo os jovens continuarem a ir à igreja, a vê-la como um lugar de esperança santo enquanto tentam sobreviver em meio ao conflito”, afirma Ko Aung. Graças ao seu apoio, parceiros locais conseguiram ajudar Ko Aung a encontrar o lugar seguro onde está agora e acompanham a caminhada do cristão perseguido com oração constante e encorajamento.
“Obrigado por me sustentarem em oração até hoje. Por favor, orem por minha família, para que estejam seguros e com saúde, especialmente meu pai. Peçam também a Deus que meu visto seja estendido e eu possa permanecer em segurança por enquanto e que, um dia, eu possa voltar para casa”, conclui Ko Aung.
Pedidos de oração
Ore pela segurança de Ko Aung como refugiado e da família do cristão em Mianmar.
Interceda pelos jovens cristãos em Mianmar para que não esmorecem na fé apesar da pressão.
Clame a Deus pelo fim do conflito em Mianmar e que Ko Aung e outros cristãos refugiados e deslocados internos possam voltar para casa.
fonte https://portasabertas.org.br/noticias/cristaos-perseguidos/voce-se-lembra-de-ko-aung
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