A maioria dos cristãos em Iêmen mantêm escondem a sua fé em Jesus, pois se forem descobertos, podem enfrentar a pena de morte.
O Estado considera todos os iemenitas muçulmanos, portanto abandonar as crenças do islã é proibido, podendo ser perseguido pelas autoridades do país.
Os grupos extremistas islâmicos também ameaçam os cristãos de morte, como eles também podem ser assassinados ou banidos por qualquer um da sua tribo, caso aceite a Jesus.
Recentemente todos os cidadãos do Iêmen estão sendo afetados pela crise da covid-19 e com a guerra, porém os cristãos continuam sendo os mais vulneráveis, pois a maioria da ajuda vem de líderes islâmicos.
Até as organizações usam representantes muçulmanos para distribuir o auxílio emergencial, que só é dado para os devotos do islã e mesquitas locais. Muitos tiveram tratamento médico recusado, segundo relatos.
Como acontece a perseguição no Iêmen?
Um cristão perseguido na Península Arábica, Nasser, compartilhou uma mensagem de esperança sobre a perseguição no seu país:
“Nós, cristãos, carregamos uma esperança que nos ajuda com a certeza de que o amanhã será melhor e, pela vontade de nosso Senhor, passaremos por isso e por todas as ansiedades e medos que nos cercam”, disse ele.
O assédio aos cristãos no país é extremo, apesar de poucos casos relatados, desde o ano passado a violência aumentou no país. A guerra em andamento torna mais difícil de averiguar os dados da violência contra os seguidores de Cristo.
Quem pratica a perseguição aos cristãos na Península Arábica?
Os executores de violência contra os cristãos no Iêmen geralmente vem de grupos radicais, cidadãos e parentes não cristãos, líderes religiosos de outra religião, oficiais do governo e paramilitares.
Eles usam da opressão do clã, opressão islâmica, paranoia ditatorial e o crime organizado como uma maneira de hostilizar os cristãos, como também outros tipos de ataques violentos.
No sul do país a Al-Qaeda está mais presente, tornando a região mais perigosa para os cristãos. Por causa da guerra muitos têm deixado o país.
Mulheres e homens cristãos são vulneráveis à violência no Iêmen
As mulheres no geral não têm direitos e são vigiadas de perto, as cristãs ex-muçulmanas sofrem risco de violência a todo momento.
As meninas quando descobertas cristãs são forçadas a se casarem com um muçulmano em qualquer idade, o país não conta com uma lei contra o estupro ou de proteção as mulheres.
Os meninos de 10 anos quando descobertos cristãos podem ser forçados a participar das milícias, correndo um risco maior de serem assassinados do que as mulheres.
Homens são presos com frequência e enfrentam perseguições na vida pública, diferente das mulheres que estão mais sujeitas a sofrerem perseguição na vida privada.
fonte https://www.gospelprime.com.br/sobre-a-vida-da-igreja-perseguida-no-iemen-risco-de-morte/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=sobre-a-vida-da-igreja-perseguida-no-iemen-risco-de-morte