Um professor de teologia cristã de 37 anos do Cliff College metodista na Inglaterra foi demitido depois de compartilhar suas opiniões em um tweet dizendo: “a homossexualidade está invadindo a igreja”.
Aaron Edwards, que trabalhou por sete anos no Cliff College, disse que também foi ameaçado com uma indicação de contraterrorismo pela faculdade, de acordo com o The Telegraph .
A instituição em Calver, Derbyshire, que se posiciona como um centro global de evangelismo e missiologia, demitiu o pai de cinco filhos por má conduta na semana passada, considerando que seu tuíte trouxe a instituição “ao descrédito”.
O tweet do palestrante dizia: “A homossexualidade está invadindo a Igreja. Os evangélicos não veem mais a gravidade disso porque estão ocupados se desculpando por sua homofobia aparentemente bárbara, seja verdade ou não. A propósito, esta é uma ‘questão do Evangelho’. Se o pecado não é mais pecado, não precisamos mais de um Salvador”.
O tuíte gerou um debate viral nas redes sociais e, durante uma audiência disciplinar, funcionários da faculdade sugeriram que ele poderia ser denunciado ao Prevent, o programa de combate ao extremismo do governo.
Em resposta, a faculdade twittou : “Cliff College, com a Igreja Metodista na Grã-Bretanha, está empenhada em ser um lugar seguro e hospitaleiro, onde aqueles com convicções divergentes são bem-vindos e desafiados a viver juntos como fiéis discípulos de Cristo”.
Edwards afirma que seu tuíte não era “homofóbico” e se destinava a evangélicos que compartilham de seus pontos de vista, mas temem uma reação negativa.
Em um tweet de acompanhamento, ele escreveu: “A aceitação da homossexualidade como ‘não pecaminosa’ é uma invasão da Igreja, doutrinariamente. Isso não é controverso. A aceitação é controversa. A maioria da Igreja global concordaria. Não é homofóbico declarar a homossexualidade como pecaminosa”.
Ele argumenta que a demissão é desproporcional e não respeita sua liberdade de expressar suas crenças cristãs
O Cliff College, fundado em 1883, pediu a Edwards para retirar o tweet, alegando que ele violava a política de mídia social dos funcionários da faculdade. No entanto, ele recusou, argumentando que isso comprometeria sua consciência e admitiria a provocação intencional quando o tweet expressasse suas crenças profundamente enraizadas.
Posteriormente, Edwards foi suspenso e uma investigação foi iniciada. Após a audiência disciplinar, ele foi demitido e agora está apelando da decisão.
A Igreja Metodista saudou a introdução do casamento entre pessoas do mesmo sexo no ano passado.
Nos Estados Unidos, pessoas empregadas por empresas seculares perderam seus empregos depois de compartilhar publicamente suas opiniões no Twitter que vão contra a ideologia LGBT.
Em janeiro, a distribuidora americana de videogames Limited Run Games rescindiu um de seus funcionários em meio à reação da mídia social pelo fato de ela seguir várias contas de direita no Twitter e fazer declarações consideradas pelos críticos como “transfóbicas”.
Em 2020, a The Tobias Literary Agency, que tem escritórios em Boston, Nova York e Nashville, demitiu uma de suas assistentes, Sasha White, de seu emprego por twittar que homens que se identificam como transgêneros e dizem ser mulheres não são biologicamente mulheres.
FONTE https://www.christianpost.com/news/christian-lecturer-fired-for-tweeting-about-homosexuality.html
