Pastores acusados de estuprar e queimar vivo Lucas Terra, serão julgados nesta terça (25)

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Dois pastores evangélicos serão julgados em Salvador nesta terça (25) pelos crimes de estupro e assassinato do adolescente Lucas Terra. Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva foram acusados de terem estuprado o jovem de 14 anos dentro de um templo da Igreja Universal do Reino de Deus em Salvador, depois de terem sido flagrados em uma relação sexual.

Após o estupro, os pastores colocaram Lucas Terra em uma caixa de madeira e o queimaram vivo em um terreno baldio. O crime ocorreu em 2001, mas os acusados somente serão julgados agora. O Ministério Público da Bahia (MP-BA) não informou se eles também irão a júri pelo abuso sexual.

O pastor Silvio Galiza também foi acusado de ter participado do crime e foi condenado em 2004 a 18 anos de prisão. Galiza cumpriu cerca de sete anos de regime fechado e, em 2012, ganhou liberdade condicional. Em 2007, Galiza denunciou Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva como cúmplices no assassinato de Lucas.

Joel Miranda era pastor na Igreja Universal do Reino de Deus no Rio Vermelho, onde o estupro ocorreu, mas se mudou para o Rio de Janeiro após o crime, onde comandou uma igreja até 2022. Fernando Aparecido da Silva trabalhava no Templo da Pituba na época do crime e, após a condenação, passou a comandar uma igreja em Minas Gerais.

Em 2013, a Justiça inocentou Joel e Fernando. No entanto, a família de Lucas recorreu, e os desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia decidiram, por unanimidade, que os religiosos fossem a júri popular, decisão confirmada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em 2018, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, anulou o processo que envolveu a participação de Fernando Aparecido da Silva na morte de Lucas por falta de provas. Em novembro de 2020, a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu que os pastores iriam a júri popular.

O pai de Lucas, José Carlos Terra, faleceu em 2019 devido a uma cirrose hepática. A mãe do adolescente, Marion Terra, lamentou a anulação da decisão que indicou o envolvimento de Fernando Aparecido da Silva na morte de seu filho. Os acusados serão julgados esta semana pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe e ocultação de cadáver.

FONTE https://www.fuxicogospel.com.br/2023/04/pastores-acusados-de-estuprar-e-queimar-vivo-lucas-terra-serao-julgados-nesta-terca-25.html

 

 


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