Os jogos online estão afetando também as finanças de milhares de famílias. Afinal, as armadilhas dos videogames estão fazendo as crianças gastarem dinheiro sem limites.
Entenda:
Agora, os jogos de videogame não são apenas comprados, pois para lucrar ainda mais, as empresas acrescentaram compras efetuadas durante o jogo e das chamadas microtransações para aumentar a receita gerada.
As compras feitas dentro do jogo podem ser tanto para adaptar a parte estética dos personagens como para trazer vantagens táticas, vidas extras, armas e outros recursos.
Diante deste cenário, microtransações online realizadas em jogos, tem como estimativa crescer US$ 67,94 bilhões de 2022 para US$ 76,66 bilhões em 2023, equivalente a R$ 330 bilhões em 2022 para R$ 370 bilhões em 2023.
O que observar:
Com informações da BBC News, uma mãe afirmou que monitorar os gastos dos filhos em jogos online tem sido um trabalho em tempo integral.
Mãe de Finn, de 14 anos, e Leif, 12, Nara Ward contou que o filho mais novo chegou a acumular cerca de R$ 890 reais dentro de um jogo, para aprimorar seu personagem e comprar itens virtuais.
“Para minha surpresa, ele gastou tudo em questão de dias. Depois disso, não dei a ele mais do que US$ 10 em moedas do jogo por mês. Ele rapidamente ficou frustrado e entediado com o jogo”, disse ela.
Tendência perigosa:
Já a professora de geografia humana na Universidade de Loughborough, Sarah Mills, fez uma pesquisa que mostra que as técnicas de jogos de azar estão sendo adotadas em videogames, para fazer jogadores jogarem por mais tempo e gastarem mais dinheiro.
Ela alertou que as empresas de jogos usam psicologia comportamental para induzir os gastos dentro dos games.
“A fronteira entre jogos e apostas está se tornando cada vez mais confusa”, disse ela.
O que fazer:
Para evitar gastos constantes e proteger os filhos, os pais devem adotar ferramentas de controle que permitam cancelar compras ou definir um limite de gastos nessas plataformas.
Sendo assim, podem ajustar as configurações para receber notificações de compras no e-mail e usar vales-presentes em vez de cartões de crédito.
Além disso, é importante orientar os filhos sobre os limites e sugerir outras formas de diversão, como brincadeiras ao ar livre e atividades com animais de estimação. Incluindo, conteúdos de entretenimento saudável e cristão, como os filmes e desenhos
fonte https://www.universal.org/noticias/post/videogames-induzem-criancas-a-gastarem-dinheiro-sem-parar
