Quem são os pastores que abandonaram Bolsonaro

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O ano de 2022 testemunhou uma onda de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro nas igrejas evangélicas. Agora, em 2023, essa onda parece ter diminuído significativamente. Com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) prestes a iniciar um julgamento que pode tornar Bolsonaro inelegível para futuras eleições por oito anos, o apoio entre as lideranças evangélicas mais influentes do país parece menos presente.

Entre estas personalidades notáveis ​​estão Silas Malafaia da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Renê Terra Nova do Ministério Internacional da Restauração, Estevam Hernandes da Renascer em Cristo, Rina da Bola de Neve, Robson Rodovalho da Sara Nossa Terra, César Augusto da Fonte da Vida e Victor Hugo da Ives Church.

No passado, esses líderes religiosos expressaram apoio entusiasmado a Bolsonaro. Agora, ao abordarem a potencial inelegibilidade de Bolsonaro, essa questão não é mais vista como uma grande prioridade. Uma olhada rápida em suas contas nas redes sociais – uma vez repletas de conteúdo de apoio ao ex-presidente – mostra claramente esse declínio.

O pastor André Valadão da Igreja Batista Lagoinha ilustra bem essa mudança de posição. Enquanto antes ele defendia vigorosamente Bolsonaro contra acusações do PT de Lula, hoje ele usa suas redes sociais para se posicionar fortemente contra o mês do orgulho LGBTQIA+.

As razões por trás dessa mudança de postura são diversas. Alguns pastores expressam a opinião de que, embora tenham apreço por Bolsonaro, não há muito a ser feito agora. Outros admitem nos bastidores que o ano eleitoral de 2022 foi uma experiência desgastante e que, mesmo sem grande entusiasmo por Lula, preferem evitar confrontos diretos com o governo atual.

Além disso, existe um certo desconforto com a diminuição da presença de Bolsonaro nas atividades religiosas desde a eleição. Após a derrota eleitoral, ele parou de frequentar cultos e se ausentou da Marcha para Jesus 2023.

Apesar desses obstáculos, muitos líderes religiosos ainda têm esperança de que Bolsonaro não seja considerado culpado, reconhecendo que ele ainda possui a capacidade de mobilizar uma grande parte do eleitorado evangélico.

No entanto, Silas Malafaia destaca-se nesta paisagem, mantendo sua forte defesa de Bolsonaro e criticando abertamente o TSE. Ele afirmou que qualquer decisão contra Bolsonaro seria vista como uma grande injustiça, colocando Bolsonaro no papel de “maior vítima política da história do Brasil”.

fonte https://www.fuxicogospel.com.br/2023/06/quem-sao-os-pastores-que-abandonaram-bolsonaro.html

 


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