Susanna Koh comenta primeiros dias de audiência

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No dia 13 de fevereiro de 2017, o pastor Raymond Koh foi sequestrado em plena luz do dia na Malásia. O rapto foi gravado por uma câmera de vigilância e mostra os movimentos milimetricamente planejados dos sequestradores.

Em busca de justiça e para preservar a história do marido, Susanna iniciou um processo com um grupo de advogados para que o governo malaio reconheça e julgue os responsáveis pelo sequestro. A primeira audiência aconteceu na primeira semana de junho.

Forte oposição

Na última terça-feira, 20 de junho, o processo passou pela segunda audiência. O juiz Su Tiang Joo ouviu durante um dia inteiro a primeira de quatro testemunhas, Roeshan, e também ouviu o policial que confirmou a autenticidade do vídeo da câmera de vigilância que mostra policiais raptando o pastor.

Ao conversar com Susanna, ela compartilhou as primeiras impressões sobre as audiências: “Eles questionaram e se opuseram tanto, mesmo antes que qualquer coisa fosse dita. A defesa levantou diversas objeções sobre o testemunho de Roeshan. Disseram que foi tudo inventado, inclusive o vídeo da câmera de segurança. Resumidamente, eles querem negar o envolvimento da polícia e não querem admitir o que aconteceu”, conta Susanna.

Encorajada

“Devo dizer que estou encorajada. As testemunhas se saíram tão bem e até agora o juiz foi justo. Se Raymond estiver vivo, queremos que eles o libertem. Se não estiver vivo, queremos saber onde o corpo dele está e que os sequestradores sejam presos e julgados. Pelo que vimos até agora, o Estado não vai admitir qualquer envolvimento no crime”, diz Susanna.

 

Ela acrescenta: “Não teremos justiça como esperamos, mas temos um pouco de paz em saber que esse processo deve impedir outros policiais de repetir essas ações”.

Ajuda pro bono

“Deus está conosco.” Susanna tem visto a provisão de Deus de tantas formas, principalmente através dos advogados que se dispuseram a ajudá-la pro bono, ou seja, uma ajuda voluntária gratuita com foco no bem público. “Nossos advogados são extraordinários do nosso lado que, graças a Deus, estão fazendo tudo pro bono. Eles são excelentes e são famosos na Malásia. Deus é bom”, afirma a cristã.

Susanna também conta que há muito estresse e pressão sobre ela, mas, ao mesmo tempo, ela sente paz por saber que Deus está com ela. A esposa e mãe corajosa que ela é continua em busca de justiça.

“No dia depois do sequestro, fui chamada para uma entrevista e pensei: ‘Não seria melhor se eu ficasse quieta?’. Mas algo em minha mente disse: ‘Bem, eles o raptaram em segredo. Preciso fazer com que o mundo todo saiba disso’. No fim das contas, é sobre ouvir o que Deus quer de nós. Ele cuidará de tudo.”

Próximas audiências

Os testemunhos de Susanna e de Jonathan, filho do pastor Raymond, devem ser ouvidos na Corte nas próximas audiências, entre novembro deste ano e o primeiro semestre de 2024.

“O caso está ganhando visibilidade. Foi mencionado no parlamento há alguns dias. Há tensão religiosa e racial na Malásia nesse momento.” Há muito em jogo. “Os advogados nos aconselharam a intensificarmos os cuidados com nossa segurança. Estamos sendo muito cautelosos. Sempre olho para trás para vermos se estamos sendo seguidos.”

Parceiros da Portas Abertas estão acompanhando Susanna, Jonathan, Esther e Elizabeth, garantindo o ministério de presença e oração. Nossos colaboradores fizeram muitas visitas para encorajar a família.

Pedidos de oração

Ore pelas próximas audiências marcadas e pela segurança dos advogados e da família Koh.
Peça a Deus que conceda as palavras certas para os advogados da família Koh e que a justiça seja feita.
Interceda pela saúde emocional da família Koh que tem enfrentado grande oposição na Malásia.

fontre https://portasabertas.org.br/noticias/cristaos-perseguidos/susanna-koh-comenta-primeiros-dias-de-audiencia

 


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