Hoje, vamos ter um papo sério de homem para homem

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Ele tem jeito de durão e gosta de bancar o valentão, as pessoas têm medo dele, sua fala é autoritária e, por vezes, ele é explosivo e não se compadece com a dor do próximo. Há homens que acreditam que este é um modelo a ser seguido. No entanto a Bíblia nos ensina o oposto: “Melhor é o que tarda em irar-se do que o poderoso, e o que controla o seu ânimo do que aquele que toma uma cidade” (Provérbios 16.32).

Mas, infelizmente, com frequência, homens estampam noticiários por praticarem atos de violência. E, por vezes, os crimes são direcionados às mulheres. No Brasil, por exemplo, a taxa de homicídios de mulheres aumentou 31,5% em 39 anos. A informação é do estudo Homicídios Femininos no Brasil e suas Grandes Regiões (1980-2019): Uma Análise dos Efeitos de Idade, Período e Corte, publicado na revista Violence Against Women (Violência contra a Mulher, na tradução livre).

A postura masculina correta
O homem inteligente compreende que a violência, por qualquer razão que seja, é inadmissível. Infelizmente, pelo menos 25% dos homens não são tão inteligentes assim. Um estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que um em cada quatro homens acha aceitável bater em uma mulher.

É importante entender que o melhor caminho em uma situação de conflito, seja a que envolve uma mulher, seja a que tem relação com outro homem, é sempre buscar manter a calma e a racionalidade.

Também é importante que os homens não sejam omissos diante de uma cena de violência doméstica. Caso ele tome conhecimento de alguma agressão contra uma mulher, ele deve, primeiramente, intervir no ato (se for possível) e denunciar para as autoridades em seguida. O caminho é recorrer à Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180. Este serviço recebe as denúncias, distribui os casos para os órgãos responsáveis e os acompanha. O serviço é gratuito e funciona 24 horas por dia, nos sete dias da semana, em todo o Brasil.

Além disso, é possível denunciar por meio do aplicativo de celular Direitos Humanos Brasil; pela página oficial na internet da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH); do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) ou ligando no atendimento emergencial 190, da Polícia Militar.

Vale enfatizar que a Lei nº 11.340/2006 (mais conhecida como Lei Maria da Penha) considera a violência doméstica crime. Por meio da lei, a vítima pode receber proteção física, acompanhamentos necessários conforme o caso e o agressor pode ser detido.

Redação / Foto: FG Trade/getty images

fonte https://www.universal.org/post/hoje-vamos-ter-um-papo-serio-de-homem-para-homem/

 


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