Um professor de biologia do Texas demitido pelo que os advogados dizem ser “princípios padrão sobre biologia e reprodução humana” apresentou uma queixa contra seu ex-empregador.
O Dr. Johnson Varkey, ex-professor adjunto do St. Philip’s College em San Antonio, entrou com uma ação de discriminação na Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego (EEOC) dos EUA depois de ter sido demitido em janeiro em resposta ao que a faculdade comunitária disse serem “várias reclamações” sobre uma lição que ele ensinou no outono passado sobre biologia humana, de acordo com o First Liberty Institute, com sede em Plano.
O Dr. Johnson Varkey (à direita), ex-professor adjunto do St. Philip’s College em San Antonio, apresentou uma queixa contra o colégio. | YouTube/New York Post
A queixa – que acusou Varkey de “pregação religiosa, comentários discriminatórios sobre homossexuais e transgêneros, retórica antiaborto e brincadeiras misóginas” – centrou-se em uma paralisação estudantil em novembro de 2022, depois que Varkey afirmou que o sexo biológico era determinado pelos cromossomos X e Y , segundo advogados.
Em resposta à aula, um “punhado de alunos” saiu de sua classe e reclamou que o ensino de Varkey “ultrapassava os limites da liberdade acadêmica com [suas] opiniões pessoais que eram ofensivas para muitos indivíduos na sala de aula”.
Embora os alunos que abandonaram a aula de Varkey não tenham sido identificados, os defensores LGBT insistem que sexo e gênero geralmente são fluidos, e não binários. Os apologistas cristãos argumentam que, se sexo e gênero não estivessem interligados, os hormônios transexuais ou as operações de mudança de sexo seriam desnecessários.
Apesar de ensinar os mesmos “conceitos científicos básicos” em anatomia e fisiologia humana para mais de 1.500 alunos desde 2004, os advogados dizem que Varkey recebeu feedback positivo dos alunos e nunca foi punido antes de novembro passado.
Embora os advogados digam que Varkey ensinava com “currículo aprovado pela escola e baseado em ciências”, os funcionários do St. Philip’s alegaram que seu ensino era de natureza religiosa e, em 27 de janeiro, emitiram a Varkey um aviso de rescisão.
Varkey, que se identifica como um evangélico “devoto” e serve com sua esposa como pastor associado voluntário na International Bible Church em San Antonio, disse em sua declaração da EEOC que “nunca mencionou” suas crenças religiosas em sala de aula.
“Como cristão, também acredito que Deus ordenou a função sexual para a procriação, que os filhos são um presente de Deus e que, na ausência de uma razão convincente, não se deve esterilizar a si mesmo”, escreveu ele. “Embora essas sejam minhas crenças religiosas, nunca as mencionei em sala de aula. Não preguei nenhuma de minhas crenças em sala de aula.”
“Assim, a alegação de que conduzi ‘pregação religiosa’ é infundada.”
Na verdade, Varkey declarou, no interesse da transparência, que informaria a seus alunos no início de cada semestre que atua como pastor associado.
“A faculdade assumiu que eu estava pregando em vez de ensinar devido a estereótipos discriminatórios e negativos sobre os cristãos”, disse Varkey. “Essa percepção foi imprecisa e discriminatória.”
Um porta-voz do St. Philip’s College, que faz parte do Alamo Colleges District, se recusou a comentar sobre o litígio pendente em junho,
Keisha Russell, conselheira do First Liberty Institute, disse que a faculdade claramente violou as leis estaduais e federais.
“Nenhum professor universitário deve ser demitido por ensinar conceitos factuais que um punhado de alunos não quer ouvir”, disse Russell. “O Dr. Varkey recebeu avaliações de desempenho exemplares por quase duas décadas, ensinando ciência amplamente aceita e baseada em fatos.
“Mas agora que as elites culturais estão em desacordo com essas idéias, a escola não apóia mais os professores que as ensinam. É uma flagrante violação das leis estaduais e federais de direitos civis discriminar alguém por causa de suas crenças religiosas.”
Fundada em 1898 e batizada em homenagem a Philip, um dos 12 apóstolos de Jesus, a St.
fonte https://www.christianpost.com/news/biology-professor-files-eeoc-complaint-after-firing.html
