O número de pessoas mortas por suicídio assistido na Califórnia disparou mais de 60% em apenas um ano.
Em 2022, 803 pessoas se mataram ao tomar drogas letais prescritas por um médico, ante 522 no ano anterior. O aumento ocorreu depois que a lei foi alterada para reduzir a duração exigida entre os dois pedidos de suicídio assistido de uma pessoa de 15 dias para apenas 48 horas.
Entre 2016 e 2022, mais de 3.300 californianos considerados com menos de seis meses de vida se mataram de acordo com a Lei de Opção de Fim da Vida do estado.
Mortes
No geral, 1.270 indivíduos receberam prescrições para drogas letais no ano passado, mas a situação de quase um quarto dessas pessoas é desconhecida.
Isso pode significar que sua morte não foi registrada, eles ainda estão de posse das drogas ou nunca as coletaram.
Alex Schadenberg, diretor executivo da Euthanasia Prevention Coalition, advertiu: “Este sistema de auto-relato torna impossível saber quando um médico não envia um relatório ou abusa da lei”.
‘Normalizado’
No início deste mês, o chefe de um governo quango em Quebec disse que os residentes estão cada vez mais vendo a eutanásia como uma alternativa legítima à morte natural.
O Dr. Michel Bureau, presidente da Comissão de Cuidados de Fim de Vida de Quebec, acredita que as chamadas ‘salvaguardas’ podem estar em perigo de serem violadas, já que um número crescente de pessoas busca a eutanásia para “todos os tipos de doenças”.
Desde que a província canadense legalizou a eutanásia em 2014, o número de mortos por médicos disparou de 63 em 2015-2016 para 3.663 em 2021-2022.
