Quando passamos da infância para a vida adulta muitas coisas mudam, inclusive nossa percepção da passagem do tempo em nossas vidas. Se você não lembra como era a sua sensação em relação ao tempo quando era pequeno, basta perguntar a qualquer criança. É bem provável que a resposta dela o faça relembrar como o tempo demorava a passar enquanto esperava por algo que gostaria muito de fazer, como passar as férias escolares na casa de tios ou avós queridos ou com a família no campo ou na praia.
Ao crescermos, no entanto, o tempo, além de parecer passar mais rápido, adquire outro significado. Quem já não ouviu alguém dizer, por exemplo, que tempo é dinheiro? Se vamos a uma consulta médica, pagamos pelo tempo que passamos em atendimento. Quando compramos algo em uma loja ou no supermercado, também desembolsamos uma certa quantia pela conveniência de não termos que produzir o que adquirimos e pelo tempo gasto na produção desse bem, pois, ironicamente, precisamos de tempo para trabalhar, estudar, ficar com a família, brincar com os filhos, conversar com a esposa, desfrutar da companhia de amigos e ainda cuidar da nossa saúde.
Contudo é comum que exista quem negligencie essas tarefas, passe tempo demais na internet ou em jogos on-line ou até traindo a esposa e depois justifique suas faltas com o argumento de que não tem tempo, quando, na verdade, o desperdiça ao não estabelecer prioridades para usá-lo corretamente. As consequências dessas atitudes podem não ser imediatas, mas sempre chegam. Há quem perca a família, o emprego, os amigos, a saúde e tudo mais em sua vida exatamente porque não usa o tempo com sabedoria.
A Bíblia nos socorre e nos lembra que tudo tem o seu tempo determinado: “… há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou” (Eclesiastes 3.1-2). Assim como nossas escolhas nessa vida podem determinar ou não o desperdício de tempo, elas também definem o que acontecerá com nossa alma depois da morte. Da mesma forma que ocorre uma transição da infância para a vida adulta e percebemos o tempo de outra forma, tudo muda quando morremos: nossas escolhas na vida terrena ecoarão na eternidade.
O Bispo Renato Cardoso já abordou esse tema em seus vídeos e acrescenta que há consequências nefastas para quem não reserva tempo para priorizar a Deus. “Você é uma alma e precisa definir o destino dela em vida. O plano de Salvação de Deus já foi executado com a entrega do filho dEle para resgatar a sua alma. Tudo que você precisa é entrar nesse plano de Salvação e aceitar esse resgate que já foi pago pela sua alma. A decisão é sua, a alma é sua e você decide o que fazer com ela”, explicou.
Por isso, além de usar uma agenda para organizar seu tempo e cumprir suas responsabilidades, avalie como você gasta seu tempo e quais são as suas prioridades ao usar essa dádiva que é finita. Pense agora o que você quer que aconteça com a sua alma após a sua morte e cuide de sua vida espiritual já. Basta você decidir se quer passar a eternidade ao lado de Deus ou não. Essa resolução precisa ser tomada agora, enquanto você ainda tem tempo e possibilidade de decidir, pois o tempo é curto e amanhã pode ser tarde demais.
fonte https://www.universal.org/noticias/post/com-que-voce-gasta-o-seu-tempo/