O que o seu comportamento no trabalho diz sobre você?

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Formação, experiência e conhecimento são algumas características presentes em um currículo e as que são mais consideradas na hora da contratação de um colaborador. As pesquisas, porém, mostram que elas não são suficientes para manter um trabalhador no cargo. Isso porque no dia a dia, além das habilidades profissionais, outros aspectos têm um peso muito grande na hora de decidir quem será mantido ou não no quadro de funcionários.

Um levantamento realizado pela consultoria global de recrutamento Page Personnel, divulgado em 2018, revelou que nove em cada dez profissionais são contratados pelo perfil técnico e são demitidos na mesma proporção, em razão de comportamentos inadequados. Esse panorama deixa claro que, apesar da importância dos estudos e dos aperfeiçoamentos na área de atuação, uma conduta errada pode colocar tudo a perder.

Se de um lado a pesquisa aponta para um cenário preocupante, por outro a falta do bom senso de alguns permite que outros se destaquem facilmente. Os detalhes têm feito toda a diferença no ambiente corporativo e um dos aspectos mais relevantes atualmente é o bom relacionamento com os colegas de trabalho. Isso pode até parece algo simples, mas, na prática, muitas pessoas têm perdido a cabeça por qualquer motivo, e, uma vez que o conflito esteja instalado, ele gera mal-estar, fofocas e divisão.

“Não existem regras, mas é óbvio que um local de trabalho em que as pessoas se tratam educadamente, respeitando o espaço umas das outras, desenvolvem empatia e têm cuidado com as emoções alheias é um lugar em que vale a pena trabalhar. Ao mesmo tempo, locais em que não existe essa forma de relacionamento não são adequados para desenvolver um bom trabalho, independentemente de recebimento de salários altos ou de alguma proposta mirabolante”, cita Djalma Moraes, especialista em recursos humanos.

Por isso, pensar no outro e ter maturidade para ouvir ideias divergentes são posturas fundamentais, assim como ter a habilidade de corrigir e orientar sem grosserias ou menosprezo. É importante ainda enxergar a equipe como aliada e não como concorrente, mesmo com a competitividade presente no mundo corporativo, como mostra um dado do LinkedIn de que 37,5% dos profissionais têm adversários no trabalho.

Ao viver essa situação, há quem busque trapacear ou “puxar o tapete” do colega de profissão, o que torna a convivência insustentável. “Essas atitudes podem provocar o que há de pior nas pessoas, inclusive respostas violentas na forma de agressão física ou até algo mais grave, sem contar o fato de que podem gerar toxicidade no ambiente de trabalho e doenças psicossomáticas”, alerta Moraes.

Atitudes prejudiciais
Apesar de cada empresa ter suas próprias regras de conduta, alguns comportamentos são vistos como negativos em todos os lugares e, por isso, estar atento a eles é imprescindível. Além dos comportamentos listados aqui, há outros que não são bem-vistos, como misturar o lado profissional com o pessoal, pagar contas durante o expediente, resolver questões domésticas não urgentes ou mesmo compartilhar em excesso assuntos pessoais, tirando o foco do trabalho, pois mostram falta de disciplina e de comprometimento.

Outro ponto que merece destaque é a tendência de muitos funcionários de se corromper. Parece absurdo, mas esse quadro pode se estabelecer de forma bem sutil e aparentemente correta, como, por exemplo, ao receber presentes. Apesar de a princípio parecer só um agrado, a situação pode na verdade esconder uma espécie de suborno. Isso ocorre principalmente quando aquele que presenteia se beneficia de uma resposta positiva da parte de quem recebeu o presente. Nas grandes empresas, por exemplo, a maior parte dos trâmites é realizada pelos próprios funcionários e não pelos donos, o que abre margem para esse tipo de má conduta.

Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Risco Comportamental (IPRC Brasil) revelou que cerca de 40% dos profissionais não percebem quando estão diante de uma situação de conflito de interesses e 17% assumiram que colocam os interesses pessoais acima dos da companhia para a qual prestam serviços.

Impactos na carreira
Enquanto a falta de ética gera desconfiança e estagnação, a adoção de bons hábitos tende a impactar positivamente na vida de todos. “A principal influência está relacionada à saúde mental, hoje um diferencial em qualquer ambiente de trabalho. Empresas que têm um bom clima organizacional, com funções e tarefas bem definidas, feedback constante, respeito às normas e clareza na comunicação, dificilmente terão problemas que possam influenciar a vida pessoal dos indivíduos”, conclui Moraes.

No ambiente corporativo é possível observar os bons e os maus exemplos, mas a escolha de seguir um lado ou outro é individual. Guiar-se pela maioria nunca foi uma boa opção e, por isso, é necessário que o trabalhador se questione sobre seu comportamento e avalie se suas atitudes refletem suas crenças.

Prosperidade com Deus
Embora as habilidades comportamentais não sejam ensinadas na escola, elas estão relacionadas ao bom senso e às referências que o profissional recebeu.

As Escrituras Sagradas, por exemplo, contêm uma série de ensinamentos que são discutidos na reunião da Prosperidade com Deus, que reúne empresários e profissionais que desejam aprender a usar a fé para fazer a diferença em um mundo cada vez mais corrompido. O encontro acontece às segundas-feiras no Templo de Salomão, às 7h, 10h, 12h, 15h, 18h30 e 22h, e em todos os templos da Universal.

fonte https://www.universal.org/noticias/post/o-que-o-seu-comportamento-no-trabalho-diz-sobre-voce/

 


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