Na corrida diária em busca de um significado para a vida, muitas mulheres se veem perdidas entre rituais e práticas religiosas e se esquecem do que realmente importa: a Fé.
Viviane Freitas, em uma recente reflexão compartilhada em seu blog, destaca a diferença entre Fé e religiosidade: “a Fé é algo puro, que nos aproxima de Deus, é uma certeza, uma convicção. E a religião são os costumes”, esclarece. Ela aponta que a repetição mecânica de práticas, como o dízimo ou a leitura da Bíblia, desprovida de Fé genuína, se torna uma mera expressão de religiosidade.
Para exemplificar essa questão, Viviane menciona o episódio bíblico em que o Senhor Jesus cura um homem no tanque de Betesda, narrado em João 5.1-15. Como está escrito na Bíblia, o homem enfermo aguardava há 38 anos ao lado do tanque, pois acreditava na cura pela agitação da água. Até que um dia Jesus o encontrou naquele local e ordenou: “Levanta-te, toma o teu leito, e anda” (João 5.8).
A ação ousada de Jesus desafiou não apenas a condição física daquele homem, mas também as normas religiosas vigentes na época. Já a reação dos religiosos evidenciou o conflito entre Fé e costumes: “É sábado, não te é lícito levar o leito” (João 5.10).
A Fé, destaca Viviane, demanda ação. O homem curado desafiou as normas e seguiu adiante, gerando incompreensão e até inveja por parte dos que se apegavam a práticas vazias. “As religiões têm colocado situações para que as pessoas não usem a fé”, avalia Viviane.
Deus busca uma relação sincera com cada um de nós e não um contato baseado em rituais vazios. “A Fé nos faz simples, humildes, é o que nos faz obedecer, aceitar, crer. Talvez você vá à Universal ou a outra denominação, mas faça as coisas por fazer e isso não atrai a Deus, pelo contrário, você fica fingindo, porque não age de forma verdadeira, não é sincero.”
Em um mundo em que rituais muitas vezes ocultam a essência espiritual, a história do homem curado nos convida a uma reflexão sobre a verdadeira natureza da Fé. Deus não é uma religião, Ele é a Verdade. Cultivar uma Fé sincera, desprovida de formalidades vazias, é o caminho para a verdadeira transformação e proximidade com Deus.
fonte https://www.universal.org/noticias/post/crer-em-deus-e-bem-diferente-de-seguir-rituais/
