‘Tentando editar o que a Palavra de Deus diz’: Franklin Graham acusa os metodistas do Reino Unido de proibir os termos ‘marido’ e ‘esposa’

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Franklin Graham, um evangelista americano, atacou a Igreja Metodista no Reino Unido. Isto decorre do lançamento pela igreja de um “Guia de Linguagem Inclusiva”, que aconselha os metodistas a absterem-se de empregar termos de género, como “marido” e “esposa”. Esta directiva, vista como uma tentativa de alterar a linguagem bíblica para se alinhar com as mudanças sociais contemporâneas, suscitou duras críticas.

Esta medida atraiu fortes críticas de figuras como o evangelista Franklin Graham, que acusa a igreja de “tentar editar o que a Palavra de Deus diz” e de comprometer os seus valores fundamentais. Ele argumenta que o uso de termos como “marido” e “esposa” é essencial para defender a verdade bíblica e que os cristãos devem se concentrar em compartilhar a palavra de Deus, e não em apaziguar tendências culturais.

“A Igreja Metodista no Reino Unido está a tentar editar o que a Palavra de Deus diz para ser mais atraente aos caprichos da cultura em mudança. Como cristãos, não somos chamados a evitar o que pode ofender as pessoas – somos chamados a partilhar a verdade da Palavra de Deus”, disse Graham no seu post X na terça-feira.

No entanto, a orientação metodista, divulgada em Dezembro, argumenta que os termos específicos de género podem ser “ofensivos”, uma vez que fazem suposições sobre a vida pessoal e familiar que podem não se alinhar com a realidade para muitos indivíduos. Incentiva o uso de termos mais neutros como “pai”, “parceiro”, “criança” e “cuidador” e enfatiza a importância de adotar uma linguagem inclusiva para indivíduos LGBT+.

A denominação afirma que a utilização de uma linguagem inclusiva promove o envolvimento positivo com diversas comunidades, com o objetivo de prevenir a exclusão não intencional ou os danos causados ​​pela linguagem.

Este desenvolvimento surge no meio de um debate mais amplo dentro da Igreja Metodista, tanto no Reino Unido como nos Estados Unidos, em relação à aceitação de indivíduos LGBT+ dentro do clero e ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, apesar da proibição do Livro de Disciplina da denominação sobre casamentos entre pessoas do mesmo sexo e Ordenação de clérigos identificados por LGBT.

Nos EUA, tem havido um cisma dentro da igreja sobre estas questões, levando à saída de milhares de congregações e ao estabelecimento de denominações alternativas como a Igreja Metodista Global.

As consequências potenciais desta mudança linguística são motivo de preocupação para alguns. John Lomperis, um observador do Metodismo global, alerta para uma “ladeira escorregadia” onde a adaptação contínua às tendências culturais acaba por diluir a mensagem central da Igreja. Ele argumenta que simplesmente ecoar valores seculares não é uma razão convincente para as pessoas frequentarem a igreja.

fonte https://www.christianitydaily.com/news/franklin-graham-accuses-uk-methodists.html

 


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