A Igreja Católica se une à dor pelo crime de uma menina de 9 anos na Argentina

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24 de janeiro de 2024 / 14h38

O Bispo de Lomas de Zamora, Dom Jorge Lugones, referiu-se esta terça-feira ao crime de Umma Aguilera, uma menina de 9 anos que morreu devido a um ferimento de bala que recebeu durante um assalto.

Trata-se da filha pequena de um casal de policiais que na manhã de segunda-feira saíam de carro de casa, na cidade de Villa Centenario, província de Buenos Aires, quando foram interceptados por criminosos. Os criminosos, ao tentarem roubá-los, atiraram na menina, que morreu naquela mesma tarde.

O pai de Umma, Eduardo Aguilera, 42 anos, é policial federal e custodiante da ministra da Segurança Nacional, Patrícia Bullrich.

Na missa central celebrada terça-feira nas festividades da padroeira da Diocese em honra de Nossa Senhora da Paz, que se insere no biénio jubilar 2023-2025 pelos 160 anos de presença mariana, o Bispo referiu-se à tragédia.

“Abalados pelo medo sombrio da insegurança e pelas trevas da violência, que cega, mata e deixa feridas abertas, pedimos-lhe o consolo de Deus, especialmente para a família de Umma, para seus companheiros, para seus amigos dos Defensores de Banfield e para o Paróquia de Itati, seus vizinhos”, rezou Dom Lugones à Virgem da Paz, desde a Catedral.

Nas redes sociais, personalidades políticas também fizeram eco desta tragédia. O presidente argentino, Javier Milei, afirmou em sua conta X : “Umma tinha 9 anos e foi covardemente assassinada. Envio minhas mais sinceras condolências aos seus pais, María Eugenia e Eduardo, ambos membros da nossa Polícia Federal. Eles têm o meu apoio e de todo o Governo Nacional.”

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“Meu abraço à família e o apoio do nosso governo a todos os bons argentinos e aos policiais que cuidam de nós diariamente. RIP Umma”, acrescentou.

A vice-presidente e a ministra da Segurança, Patrícia Bullrich, compareceram ao velório da menina.

Da oposição, Juan Grabois , que em 2023 foi pré-candidato à presidência, escreveu: “Minhas mais profundas condolências aos pais, familiares e amigos de Umma. Não há partidarismo em relação ao assassinato de uma menina. Desejo sinceramente que a justiça seja feita.”

Há quatro suspeitos do assassinato de Umma Aguilera. Um deles foi preso na segunda-feira e os três restantes ainda estão foragidos e são procurados pelas autoridades.

Julieta Villar é formada em Comunicação Social pela Universidade Nacional de La Matanza (Argentina). É correspondente da ACI Prensa para Argentina, Bolívia, Chile e Uruguai.

FONTE https://www.aciprensa.com/noticias/102890/argentina-iglesia-catolica-se-une-al-dolor-por-el-crimen-de-una-nina-de-9-anos

 


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