A Portas Abertas busca ser o mais ativa possível no Iêmen. Porém o que afeta todos os cristãos locais é a falta de comunhão, eles se sentem sozinhos. Isso dificulta o conhecimento total sobre quem Cristo é. Então como é oferecida ajuda? São usadas mídias sociais para dizer: “Ei, você não está sozinho. Há outras pessoas aqui”. Depois disso, a iniciativa é reunir as pessoas como igreja, onde elas descobrem que outras pessoas oram por elas. Geralmente a reação é: “Uau, há pessoas no Ocidente orando por mim? Então, definitivamente, não estou sozinho. Isso é ótimo!”.
Quando as pessoas estão em comunhão, o trabalho fica mais fácil. Assim, é possível dizer: “Vocês precisam de um lugar para cultuar juntos? Talvez possamos ajudar a pagar parte do aluguel. Vocês querem se reunir e ter uma refeição? Então podemos pagar a refeição também”.
Saleh (pseudônimo) é um parceiro local que atualmente serve cerca de 70 famílias no Iêmen. Com a ajuda de outros parceiros, ele provê espaços para cristãos se encontrarem, ajuda médica e transporte, distribui alimentos, conduz batismos, treina líderes e ajuda a estabelecer treinamentos essenciais, incluindo aconselhamento pós-trauma, preparação para a perseguição e discipulado.
Saleh vê até a guerra como uma forma de como Deus redime más situações. “Extremistas tornam nosso ministério mais fácil. Por causa deles, as pessoas estão horrorizadas pelo que é feito em nome da religião. Então passam a buscar a verdade e nós estamos lá para falar a elas sobre isso! Mostramos a elas a misericórdia e o amor de Deus. Com isso, desde 2014, testemunhamos uma onda de pessoas vindo a Cristo. É claro, não queremos guerra e violência, mas a igreja aprendeu a se render a Deus. Vemos como Deus sempre provê de acordo com nossas preocupações”, explica.
“Nós somos gratos por seu suporte. Sem esses recursos, nós não seríamos capazes de crescer e servir à igreja no Iêmen. Suas orações são importantes e nos fortalecem, nos dando encorajamento para prosseguir”, agradece aos parceiros da Portas Abertas.
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