15 anos depois, o que não te contaram sobre a tragédia do “Padre do Balão”

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Em 20 de abril de 2008, o padre Adelir de Carli, de 41 anos, iniciou uma ousada aventura que, lamentavelmente, resultou em um desastre fatal. Buscando angariar recursos para a Pastoral Rodoviária, uma organização que auxiliava caminhoneiros em trânsito por Paranaguá, no estado do Paraná, Adelir alçou voo em uma cadeira de plástico presa a 1.000 balões inflados com gás hélio. Com uma previsão de 20 horas de duração, o trajeto iria de Paranaguá até Dourados, no Mato Grosso do Sul.

O voo teve início às 13h, em um domingo de céu encoberto. Após celebrar uma missa antes de decolar, o padre adentrou os céus e, em pouco tempo, atingiu 5.800 metros de altitude. Munido de itens como paraquedas, GPS, telefone celular, colete salva-vidas e suprimentos, Adelir tinha como meta superar o recorde de 19 horas de voo nessa modalidade, inspirado pelo feito do americano Larry Walters, que em 1982 ascendeu a 16 mil pés com 42 balões de gás hélio

Entretanto, as adversidades climáticas e os fortes ventos deslocaram o padre de sua rota inicial, direcionando-o ao mar. O último contato de Adelir com o Grupo de Radiopatrulhamento Aéreo (Graer) de Joinville (SC) ocorreu às 21h do mesmo dia, informando que estava pousando no oceano.

Antes desse fatídico episódio, Adelir havia realizado um voo experimental bem-sucedido com 500 balões até San Antonio, na Argentina. Ele também possuía experiência com atividades como paraquedismo, parapente e mergulho. Contudo, um instrutor revelou à mídia que Adelir era um aluno indisciplinado e não seguia as orientações.

Após o sumiço do padre, instituições como a Marinha, a Polícia Militar e a Força Aérea Brasileira (FAB) iniciaram operações de busca. Moradores de cidades litorâneas de Santa Catarina avistaram balões no mar, aumentando a apreensão. Em julho de 2008, o corpo de Adelir foi encontrado no Rio de Janeiro por um rebocador a serviço da Petrobras. Um exame de DNA confirmou sua identidade.

O enterro do padre ocorreu em sua cidade natal, Ampére, situada a cerca de 520 quilômetros de Curitiba, e contou com a participação de aproximadamente 500 pessoas. A história do “Padre dos Balões” exemplifica uma jornada altruísta que, infelizmente, culminou em um triste desfecho.

FONTE https://www.fuxicogospel.com.br/2023/04/15-anos-depois-o-que-nao-te-contaram-sobre-a-tragedia-do-padre-do-balao.html

 


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