Só reclamar tem lhe ajudado?

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Na sociedade atual, é comum observarmos as pessoas agitadas, estressadas e reclamando de diversas situações que estão vivendo.

Quando paramos em um ponto de ônibus, entramos em um estabelecimento ou estamos no transporte público, por exemplo, notamos pessoas murmurando sobre o emprego, o casamento e a família, no entanto muitas delas não tomaram nenhuma atitude para solucionar seus problemas. Elas reclamam da falta de dinheiro, mas não fazem algo para obter recursos financeiros, falam mal do cônjuge, porém retribuem os atos dele com maus-tratos, e, como para obter a mudança é preciso esforço, sacrifício e força de vontade, elas permanecem mantendo os mesmos problemas.

Ocorre que a atitude de reclamar causa um efeito contrário ao que a pessoa deseja. Isso porque ela passa a focar apenas no problema e, dessa forma, atrai ainda mais dificuldades. O Bispo Edson Dieter, responsável pelo trabalho da Universal no Estado do Amazonas, observa que, além da murmuração piorar a situação da pessoa, trata-se de um pecado, pois decorre da cobiça que o ser humano tem de ser senhor de si mesmo e dos outros. “Ou seja, além de não ser uma atitude construtiva, reclamar ainda entrega ao mal a autoridade de destruir você”, diz.

A reclamação causa morte
A tese acima fica clara na passagem bíblica de Números 14, que descreve a ocasião em que o povo de Israel saiu do Egito em direção à Terra Prometida. Apesar de o povo ter se libertado da escravidão e recebido o cuidado de Deus, ele atravessou o deserto murmurando. Assim, a previsão de chegada, que era de 40 dias, não se concretizou.

O povo, na verdade, ficou 40 anos andando em círculos e sem chegar ao seu objetivo. “Murmurar foi um traço de toda aquela geração e, por conta disso, ela foi inteiramente consumida por murmurações de todo o povo que saiu do Egito sob o comando de Moisés. Somente Josué e Calebe se guardaram e conseguiram adentrar na Terra Prometida”, observa o Bispo Dieter, confirmando que esse exemplo deve ser visto por nós como um alerta.

Quando apenas murmura, você não consegue ver a solução de um problema, tampouco os aprendizados que poderá obter com a situação. E foi isso que aconteceu com o povo de Israel: as pessoas daquela época não enxergavam que o deserto desenvolveria a fé delas, como explica o Bispo Edir Macedo na Bíblia Sagrada com Anotações de Fé: “elas não entendiam e, por isso, se ressentiam com o Senhor. Elas murmuravam, pois esperavam apenas bonança”.

Revolta ou murmuração?
Há quem defenda que o que tem feito não é reclamar, mas se revoltar contra uma situação. Contudo a revolta inteligente traz consigo uma ação, diferentemente da mera murmuração, como orienta o Bispo Dieter: “a murmuração é uma ação de alguém mimado que acredita que tudo deve ser do seu jeito e para si. Já a revolta é o princípio da mudança e, quando essa revolta é justa, aplicamos a fé em obediência à Palavra de Deus para provocarmos essa mudança”. Então, em vez de ficar reclamando, é preciso ter uma reação para solucionar um problema e isso pode ser manifestado com o uso da Fé.

Ela era como uma criança mimada
Natalia de Moura Souza, (foto abaixo) de 37 anos, autônoma, teve uma infância em um lar estruturado e recebeu uma boa educação de seus pais.

Contudo, na adolescência, ela passou a fazer escolhas que comprometeriam seu futuro. “Aos 15 anos, eu tive meu primeiro contato com a maconha e depois com o mesclado (maconha com crack). Também conheci o álcool e comecei a ter prazer em consumi-lo. Além disso, eu passava as noites em baladas e ficava com vários rapazes”, conta.

Em suas aventuras noturnas portando drogas, Natalia, segundo recorda, foi detida por uma operação policial e levada a uma delegacia, onde permaneceu em uma cela até que seus pais fossem buscá-la. Ela lembra os detalhes daquela noite: “foi um momento de muita humilhação, principalmente por ver a tristeza e o desgosto dos meus pais quando foram me encontrar”.

Natalia colhia o resultado de suas escolhas, mas ela reclamava, na verdade, das pessoas com quem se relacionava, das amizades que não a protegiam e até de Deus. Nesse cenário, ela tentava resolver seus problemas da forma como ela achava que fosse melhor, mas era em vão. “Eu não tinha paz nem para dormir, então procurava de alguma forma supri-la e, aos 21 anos, fui morar com um rapaz que era dependente de crack. Ali minha vida virou um inferno”, afirma.

Depois de alguns anos, o rapaz com quem ela convivia foi preso e, a partir daí, os dias dela passaram a ser na frente da penitenciária e com atitudes inadequadas. “Eu passava as madrugadas deitada em um colchão sujo e dormindo ao relento para poder visitá-lo, mas todo o meu sacrifício não o fez mudar. Assim que saiu da cadeia, ele continuou com aquela vida errada”, destaca.

Foram dez anos de um relacionamento marcado por brigas e pelas reclamações de Natalia, que dizia sempre que tinha sido enganada. A convivência entre eles ficou insustentável e então eles passaram a se separar e se reconciliar por várias vezes. Nesse momento, com uma filha de quatro anos para cuidar, ela se viu sem saída. “Eu não aguentava mais aquele sofrimento, mas eu continuava reclamando com Deus e afirmava que tinha sido esquecida por Ele.”

Desorientada e vivendo idas e vindas no casamento, Natalia aceitou um convite para ir à Universal. O seu objetivo inicial era apenas obter a resolução dos problemas externos e não a mudança interior e, assim, ela obteve o divórcio. Contudo as frustrações se intensificaram. “As coisas não aconteceram como eu queria e me tornei uma criança mimada diante de Deus. Eu só O questionava, mas não queria mudar de atitude”, admite. Ela permaneceu dessa forma por um longo tempo na Igreja. Ela não abria mão dos seus desejos e isso passou a desanimá-la. “Eu esperava algo somente da parte de Deus e queria que Ele fizesse tudo por mim, mas não queria fazer a minha parte. Eu era muito egoísta, além de carregar vazio e carência”, diz.

Depois de sofrer muito, ela entendeu que o que acontecia em sua vida era responsabilidade dela. “Quando entendi que era necessário entregar minha vida a Deus, Ele então pôde entrar na minha história. Parei de reclamar e passei a agir, principalmente mudando meu interior, e a mudança se concretizou quando recebi o Espírito Santo”, completa. Depois dessa decisão, ocorreu uma transformação na vida dela. Hoje, a realidade de Natalia é diferente: “vivo de forma leve e tranquila. Os problemas surgem, mas dentro de mim tenho forças para vencê-los. Além disso, tenho um casamento abençoado e em que não nos falta nada”.

Apenas a sua própria vontade importava
O gerente de tecnologia Denis dos Santos Souza, (foto abaixo) de 39 anos, viveu um deserto financeiro por vários anos, que só foi superado quando ele entendeu que precisava parar de reclamar. Ele comenta que sempre foi orgulhoso, que não assumia a responsabilidade pelas situações que vivenciava e que, quando tentava resolver os problemas, usava a força do braço e as emoções.

 

O foco de Denis era ser bem-sucedido na área financeira e no aspecto profissional e, mesmo depois de formar sua família, a prioridade dele continuou sendo ganhar dinheiro. Suas vontades estavam sempre em primeiro lugar, mas isso o fazia ter mais problemas.

Ele passou a se dedicar ao trabalho muitas horas por dia e ainda assim não conseguia ter segurança financeira. Em vez disso, surpreendentemente, ele contraía dívidas. Ele revela o motivo disso: “eu era totalmente desequilibrado. Eu até tinha um bom salário, mas não dava para nada porque eu tentava sustentar uma vida de aparência e fazia viagens, por exemplo. Assim, as dívidas só aumentavam”.

Todas as tentativas para resolver o problema financeiro afetavam outras áreas, inclusive a conjugal, afinal, ele não dava a devida atenção à esposa. Além disso, os negócios que ele tentava empreender não eram bem-sucedidos. Por causa disso, ele era tomado por pensamentos negativos e se comparava a outras pessoas. A murmuração era frequente no dia a dia dele. “Eu me colocava em uma posição de vítima. Passei até a duvidar da existência de Deus. Eu brigava por tudo e sempre queria resolver as coisas com brutalidade”, comenta.

Contudo, quanto mais ele reclamava, mais a situação piorava. Seus dias eram marcados por constantes ligações telefônicas com cobranças. “O meu celular tocava o dia inteiro. A minha condição estava tão ruim que, quando o salário era depositado na minha conta, só servia para cobrir o débito com o banco. Cheguei a abrir conta em outro banco para pelo menos ficar com um pouco do salário para comprar o básico”, recorda.

Sem ver uma luz no fim do túnel, Denis lembra que sua esposa o convidou para que fossem a uma reunião na Universal. Ele passou a ir, mas, ainda assim, não mudava seu comportamento. Quando seus projetos se concretizavam, ele se esquecia de Deus e, quando os problemas surgiam de novo, ele logo corria até Ele e pedia a resolução deles, conforme conta: “eu tratava Deus como meu garçom. Eu achava que as coisas tinham que ser do meu jeito e, quando não eram, eu passava a reclamar novamente”.

Em 2019, com uma dívida de quase R$ 200 mil, Denis entendeu que precisava parar de fugir da realidade. “Eu decidi obedecer a tudo que Deus falava e pedi a Sua direção. Passei a ter atitudes corajosas, principalmente para negociar minhas dívidas, e fui agindo sempre com a verdade. Assim, os milagres foram acontecendo”, afirma.

Denis parou de olhar para os problemas e reagiu com base na orientação Divina. Quando ele organizou o ranking de prioridades em sua vida, começou a ter a verdadeira prosperidade. “Coloquei Deus em primeiro lugar e em seguida a minha família. Hoje estou totalmente transformado e com uma família feliz. Tenho uma vida próspera e principalmente paz interior”, garante.

Ele diz que o homem que antes era inseguro para enfrentar os problemas obteve com o Espírito Santo sabedoria e força para vencer as dificuldades: “hoje, por maiores que sejam os problemas aos olhos do mundo, para mim eles são pequenos, pois o Deus a que eu sirvo é grandioso e poderoso”.

A murmuração não resolvia o problema
A empresária Fabiana de Oliveira Melo, (foto abaixo) de 45 anos, enfrentou problemas no casamento por mais de dez anos. Ela e o também empresário Gilmario da Silva Moreira, de 41 anos, se casaram jovens e o que era para ser a realização de um sonho se tornou um pesadelo para ela. “Fomos morar juntos em 2002, quando eu tinha 22 anos. Era minha tentativa de ter uma vida feliz, com amor e parceria, mas passei a viver períodos de muito sofrimento”, ressalta.

Ela alega que, por não ter sabedoria para liderar um lar, Gilmario era muito influenciado pelas amizades. O desejo dele era aproveitar os momentos de lazer, mas, com isso, ele ignorava as necessidades da esposa. “Eu me sentia desprezada e sozinha, o que gerava grandes brigas e reclamações da minha parte. Então, na tentativa de prendê-lo a mim, com poucos meses de casada, eu engravidei”, declara.

No entanto os problemas só pioraram e, além de ser um marido ausente, Gilmario também se eximiu da responsabilidade de pai. Isso frustrava ainda mais os projetos familiares de Fabiana. “Minha reação era de nervosismo e eu vivia reclamando na tentativa de que ele mudasse ou que acontecesse algo diferente”, recorda.

Porém, quanto mais Fabiana reclamava, mais as brigas se intensificavam. Para piorar, Gilmario passou a ser dependente de bebidas alcoólicas e passava muitas noites fora de casa. “Eu queria tirar satisfação do que ele fazia, então ofendíamos um ao outro e até nos agredíamos. Eu jogava o que eu via na minha frente nele e chegamos a nos machucar”, expõe Fabiana. Ela ainda diz que tudo isso acontecia na presença do filho deles, que sempre recorria à avó.

Depois de alguns anos, nasceu o segundo filho do casal e as traições afetaram o relacionamento. O convívio, então, ficou insustentável.

“Ele me traía e eu fui descobrindo isso pelos comentários das pessoas e pelos sinais que ele dava no dia a dia”, conta Fabiana. Em razão disso, ela decidiu também trair o parceiro, como forma de revidar a dor e o desprezo que sofria: “eu não traía porque queria ser infiel, mas para me vingar. Tudo que ele fazia comigo eu passei a fazer com ele e defendia que essa era a lei do retorno”.

Os anos passavam, Fabiana seguia reclamando e a situação afetava diretamente os filhos, que cresciam revoltados e agressivos. “Eu reclamava com palavras e também com pensamentos, pois não entendia a razão de tanto sofrimento. Teve um momento que eu queria matar a todos para não sofrer mais”, revela.

Por mais que tudo indicasse que ela já tinha chegado ao pior cenário de sua vida, o fundo do poço aconteceu realmente quando Gilmario passou a usar cocaína. “Ele passava mais tempo na rua e com os amigos do que com a família. Ele vendeu todas as nossas coisas e bens para pagar as dívidas que fazia, como carro, celulares e utensílios do lar”, declara ela.

Foi quando Fabiana aceitou um convite de sua sogra para ir à Universal e, quando foi, percebeu algo diferente em seu interior.

“Passei a ir todos os dias e senti uma paz enorme. Comecei a lutar por nosso casamento e frequentei a Terapia do Amor. Assim, entendi que não adiantava reclamar dele e que eu poderia mudar a mim primeiro”, conta.

Em vez de brigar, ela passou a cuidar da família. “Eu não olhava mais para o jeito do meu marido. Eu passei a cuidar da casa e da família com amor e aos poucos ele foi percebendo”, diz. E assim, Gilmario, por notar o novo tratamento que Fabiana dispensava a ele, decidiu buscar pela transformação da sua vida. Hoje, Fabiana, Gilmario e os três filhos deles convivem em paz. “Somos felizes e agora nós ajudamos outros casais a também vencerem os problemas deles. Antes, eu reclamava de tudo, mas hoje uso as ferramentas certas para vencer”, conclui.

O que fazer agora?
Se você vive uma situação parecida com a das pessoas que fizeram seus relatos nesta matéria, em vez de murmurar, reaja de forma diferente: reflita quem você realmente tem sido e o que pode fazer para mudar sua realidade. O Bispo Edson Dieter deixa uma recomendação que o ajudará nessa empreitada: “a solução para essa condição é, mais do que tudo, buscar receber o Espírito Santo, pois as nossas guerras são vencidas no campo espiritual, na obediência”.

Lembre-se que essa obediência significa fazer a sua parte, que é esperada por Deus, e confiar que Ele fará a parte dEle

FON TE https://www.universal.org/noticias/post/so-reclamar-tem-lhe-ajudado

 


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