Recebi um e-mail cerca de dois meses atrás com uma pergunta simples e direta: O que é adoração? Travei. Eu já liderei o louvor e ensinei sobre adoração bíblica por quase 20 anos, mas naquele momento eu percebi que nunca parei para trabalhar nisso como um projeto pessoal.
Não que definições de adoração estão em falta. Grandes santos do passado e do presente — comunicadores talentosos e mentes muito mais capazes do que a minha própria — responderam a esta pergunta. Eu já os citei com frequência, e tenho toda a intenção de continuar citando-os! Algumas das minhas interpretações preferidas são:
William Temple:
Adoração é a submissão de toda nossa natureza a Deus. É o despertar da consciência por Sua santidade; a alimentação da mente com Sua verdade; a purificação da imaginação por Sua Beleza; o abrir o coração ao Seu amor; a rendição da vontade ao Seu propósito — e tudo isso reunido em adoração, a emoção mais abnegada de que a nossa natureza é capaz e, portanto, o remédio principal para esse egocentrismo que é nosso pecado original e a fonte de todo pecado real.
John Frame:
Redenção é o meio; adoração é o objetivo. Em certo sentido, a adoração é o ponto central de tudo. Ela é o propósito da história, o objetivo de todo o relato cristão. A adoração não é uma parte da vida cristã em meio à outras. Adoração é toda a vida cristã, vista como uma oferta sacerdotal a Deus. E quando nos reunimos como igreja, o nosso tempo de adoração não é apenas uma preliminar para outra coisa; ao contrário, é o ponto central de nossa existência como o corpo de Cristo.
Louie Giglio:
A adoração é a nossa resposta, tanto pessoal como coletiva, a Deus pelo que Ele é, e pelo que Ele fez; expressa nas coisas e pelas coisas que dizemos e pelo modo como vivemos.
Essas definições são tão incríveis que intimidam. Mas ao ler este e-mail, eu pensei: “Que exercício valioso!” Eu soube que mesmo que a minha não fosse tão prestativamente concisa como a de Giglio, ou que não levasse a mesma carga ou precisão técnica das de Frame ou de Temple, separar um tempo para elaborar uma definição e a aprimorar ao longo dos anos certamente valeria a pena.
Então, já que é valido, aqui está o meu esforço até o momento. Ela é apenas um bebê, então seja gentil.
Adoração é a resposta de todo o ser — coração, alma, mente, força — ao contemplar a glória de Deus. É possibilitada pelo Espírito Santo. (Não existe adoração separada de regeneração espiritual.) É fixada na verdade do evangelho. (Contemplamos a glória de Deus na face de Jesus Cristo.) É dirigida pela Palavra de Deus auto-reveladora. (Nós não descobrimos intuitivamente o que agrada a Deus.) Envolve expressões pessoais e coletivas. (Nós adoramos em toda a vida, bem como em reuniões da igreja.) Seres humanos são programados para a adoração. Assim, a adoração, a alguém ou a algo, é inevitável. Mas a adoração que agrada a Deus — adoração que procede de um coração que vê e ama a Ele — só é possível através da obra salvífica do Deus Trino: Pai, Filho e Espírito Santo.
Amigo, o conceito de adoração é absolutamente (cosmicamente) essencial. Então, eu coloco a pergunta a você para a sua própria reflexão, “O que é adoração?”
TGC Worship busca promover adoração centrada no evangelho por toda igreja, ao treinar e equipar líderes no ministério baseado na Palavra seja canto, composição ou planejamento de culto. O Evangelho trasnforma nosso relacionamento com Deus de hostilidade e conformidade servil para um de intimidade e alegria. Portanto o centro da dinâmica do ministério centrado no Evangelho é adoração e fervente oração. Em adoração corporativa, o povo de Deus recebe uma visão especial e transformadora de vida da beleza e do valor de Deus, e então devolve a Ele expressões adequadas de seu valor. No coração da adoração corporativa está o ministério da Palavra. Este blog de contribuidores múltiplos é editado por Matt Boswell, pastor de ministérios e louvor na Providence Church em Frisco, Texas.
FONTE https://coalizaopeloevangelho.org/article/o-que-e-adoracaeo/
