Confiança: por que ela é tão necessária

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É incontável o número de pessoas que entrega a Deus seus anseios e necessidades e acredita que isso é o suficiente para que tudo seja resolvido. Na verdade, é preciso dar um passo a mais: confiar nEle. Isso, no entanto, é mais difícil, pois, por possuírem uma mentalidade imediatista, birrenta e cheia de vontades, poucas se dispõem a tomar essa decisão.

Todos querem ser agraciados com as Promessas do Altíssimo – algo que faz qualquer mortal suspirar –, mas poucos verdadeiramente confiam nEle. É, porém, ao conhecer Seu caráter e não simplesmente resumi-Lo ao que Ele é capaz de fazer, que o homem desenvolve a capacidade de não se intimidar pelos problemas nem ser engolido pelas próprias lamentações e não se entristecer, mas mostrar um espírito bom em relação ao sucesso dos outros, mesmo que ainda esteja esperando pelo seu. É a confiança de que Ele agirá que faz o homem se manter constante, independentemente de existir ou não alguma tormenta que tente minar sua Fé. Afinal, a confiança não está condicionada às benesses.

Mas atenção: confiar não é só uma escolha, é uma lição que requer repetição, como fazemos ao exercitar a caligrafia. Confiar é entender que a Palavra de Deus não falha, nem recua, blasfema, fantasia, tampouco se rende a opiniões limitantes.

Embora essa verdade seja válida para todos, é aos que tiveram seus espíritos trocados, ou seja, que abandonaram mentalidade e pensamentos tímidos, medrosos, mentirosos, arrogantes e abatidos e deram lugar aos pensamentos do Alto, que seu entendimento é mais necessário. Esses, que se dirigiram ao Altar com uma Fé ousada, precisam espiritualmente entender que, naturalmente, o mal tentará reagir. Assim, é depois da entrega a Deus que virão as afrontas por parte do diabo, com a meta de trazer desânimo, e, nesse momento, confiar ou não em Deus determinará o fim do tortuoso caminho.

Há quem vacile por não confiar na Palavra e, sobretudo, no tempo do Altíssimo. Muitos culpam a Deus, entregam-se a dúvidas e enterram a própria fé. Embora confiança não seja exatamente o mesmo que Fé, confiar é o que se faz por causa da Fé. “E esta é a confiança que temos nEle, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a Sua vontade, Ele nos ouve”, como está descrito em 1 João 5.14.
Há quem se refira à palavra confiança como “uma segurança ousada”. No livro O Pão Nosso Para 365 Dias, o Bispo Edir Macedo considera que “confiança é a segurança íntima com que se faz alguma coisa (…) que traz tranquilidade com relação à resposta. É a firmeza de ânimo que devemos possuir quando vivemos pela fé. (…) Você tem a promessa de que será ouvido quando clamar e confiar. Com Deus não existe o ‘confiar desconfiando’. Ou confiamos com todas as nossas forças ou não confiamos. É tudo ou nada”. Mas como se apropriar dessa confiança e não se render ao medo, às dúvidas e a tudo que favorece o desespero? Como ter uma confiança inabalável?

EM QUEM CONFIAR?
Em Salmos 40.1 está escrito: “Esperei com paciência no Senhor, e Ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor”. Já Provérbios 16.20 garante que “o que confia no Senhor será bem-aventurado”. Por sua vez, em Hebreus 10.35-37, lemos a seguinte orientação: “Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, (…). Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa. Porque ainda um pouquinho de tempo, e o que há de vir virá, e não tardará”.

Para o Bispo Macedo, esse “esperar” não é uma esperança vaga, mas uma espera “que aguarda aquilo que sabe que vai receber, que leva a se preparar para o que foi prometido”. Mas uma das táticas do mal é inebriar a Fé com ansiedades mil, como, por exemplo, “será que você é capaz de resolver esse problema?”, “é muito difícil superar este obstáculo”, “você ainda acredita neste Deus?”, “até quando você vai ficar esperando? Desista logo”. Diante dessas provocações a recomendação Divina é: “fique firme e conserve sua fé, porque no tempo de Deus nunca há atraso nem antecipação. Tudo acontece exatamente na hora certa. E, quando menos se espera, lá está você, realizado”, aconselha o Bispo.

A verdade é que “uns confiam em carros e outros em cavalos” (Salmos 20.7), nos acessos que o dinheiro proporciona, no poder de influência, em pessoas tão falhas quanto elas ou em suas próprias condições, mas “é melhor confiar no Senhor do que confiar no homem”. (Salmos 118.8). Deus não “despreza aquele que coloca nEle a sua confiança”, afirma o Bispo Macedo. Portanto, no dia da angústia ou em um dia como qualquer outro, confie nEle (Naum 1.7 e Salmos 56.3) e creia em Seu caráter (Isaías 43.2, Mateus 6.26 e Salmos 121.3).

Cansados, mas com confiança inabalável

Gideão, que outrora se perdia em desculpas e se escondia atrás de muitos medos, precisou confiar que, para vencer um exército de 100 mil homens, apenas 300 valentes seriam necessários. Ele também precisou entender que a grandeza do Altíssimo, por vezes, foge à lógica humana e, em vez de se armar até os dentes, ele e seu exército só precisariam de cântaros e trombetas para ver o poder de Deus. Eles necessitaram de provisão de alimentos, o que lhes foi negado duas vezes, como lemos em Juízes 8, mas foi nesse cenário improvável e, aparentemente, entregue ao caos que um povo fadado a perder o pouco que tinha foi assustadoramente vencedor.

Em Juízes 8.4 está escrito: “E, como Gideão veio ao Jordão, passou com os trezentos homens que com ele estavam, já cansados, mas ainda perseguindo”. Absolutamente todos os personagens da Fé – de Abel a Noé, de Abraão a Josué, de Moisés a Davi – tiveram que confiar completamente em Deus. Se durante toda a História foi assim, por que hoje seria diferente? Se a realidade dos personagens bíblicos lhe parecer distante, o que você faria se estivesse nas situações que serão apresentadas a seguir?

 

NÃO SABiA MAIS O QUE FAZER
Aos 12 anos, Willian Pires (foto à dir.) se tornou rebelde e, aos 13 anos, se afundou nas drogas, conta sua mãe, a empresária Zilda Pires, de 53 anos (foto abaixo): “Willian sempre foi uma criança tranquila, mas escondi quem era o pai dele, que me abandonou. Ele descobriu pelo meu outro filho. De um garoto tranquilo, Willian se transformou em um adolescente revoltado. Eu carregava a dor de ser uma mãe ausente: eu era sozinha, com três filhos, e não tinha quem me ajudasse”.

Zilda conta que fez de tudo para tentar ajudá-lo, mas não teve sucesso. Já Willian relata que aquela descoberta lhe trouxe muita confusão e que o mundo das drogas foi uma válvula de escape para ele.

 

A primeira droga que ele experimentou foi a cocaína, que o guiou para o tráfico. “Teve uma época que ele ficou alguns dias sumido. Quando ele voltou para casa, me lembro que ele estava sentado na cama, eu cheguei, me ajoelhei e pedi: ‘Willian, pelo amor de Deus, pare de fazer isso! Mude essa situação, pare de traficar, de roubar’. Eu o internei em algumas clínicas e, no desespero, autorizei minha irmã a acorrentá-lo, o que foi uma situação-limite, pois eu não sabia mais o que fazer”, descreve.

Essa situação catastrófica se estendeu até que uma amiga fez a Zilda um convite para que ela fosse à Universal, em 1995. “Foi quando aprendi a usar a Fé. Quando deixei de contar com a força do meu braço e optei pela Fé, a situação piorou: eu não entendia, mas, na verdade, Deus já estava agindo. Nesse momento, meu espírito já estava mais forte. Antes eu era uma mãe chorona, abalada, mas depois tive certeza e confiança em Deus de que a situação mudaria. Até vieram os pensamentos para que eu desistisse, além das palavras negativas das pessoas que ele não tinha mais jeito, que, para ele, seria a morte ou a cadeia. Eu, no entanto, não desisti. Confiei no Altar e coloquei nEle toda minha Fé. Eu não tinha quem pudesse me ajudar, então apelei para Deus. Foram cinco anos de luta”, detalha.

Foi em uma virada de ano, quando Zilda estava usando seu uniforme de obreira, que ela recebeu a notícia de que Willian fora preso mais uma vez. Ao todo, ele foi detido 17 vezes. “O momento mais difícil foi a última vez, quando ele cometeu um homicídio. Vê-lo naquela situação foi a pior parte”, revela Zilda. Mas a confiança fez com que ela cresse mesmo nos momentos difíceis.

CONFIANÇA VÁLIDA
Mesmo enquanto estava inernado na Fundação Casa, Willian se envolveu em outros crimes, como rebeliões. Foi quando a Universal começou a atuar também naquela instituição e a levar o trabalho evangelístico aos menores de idade que ali estavam. “Comecei a participar dos cultos e a me interessar. A Universal ia lá a cada 15 dias e o obreiro podia levar apenas uma Folha Universal, que era partilhada entre os presos. Eu sempre pedia a página da mensagem do Bispo Macedo e ela me sustentava”, esclarece Willian. Aos poucos, ele entendeu a necessidade de ter o Espírito Santo e uma troca de espírito aconteceu.

Hoje, aos 32 anos, Willian faz a Obra de Deus no Altar ao lado da esposa, Amanda Harumi Pires, de 30 anos. “Hoje meu filho é uma pessoa transformada. A maior lição que tiro dessa história é nunca duvidar do poder de Deus. Vejo o quanto Deus é maravilhoso”, finaliza Zilda.

 

CEGA AOS CINCO MESES DE CASADA
Amanda Gonçalves Camargo, de 27 anos (foto à esq.), estagiária de engenharia de produção, é casada com o autônomo Nildo Miguel de Jesus, de 31 anos. Ela, que conhece a Universal desde pequena, em meados de 2021, percebeu que algo não ia bem. “Eu estava com a visão bem turva.

Inicialmente, minha vista estava embaçada e depois o problema se tornou mais grave: eu enxergava pontinhos pretos, passei a sentir tontura e, em seguida, veio a cegueira quase total”, relata.
Ao procurar especialistas, veio a surpresa: “eu estava com uma doença autoimune que nem os médicos conseguiam diagnosticar com certeza. O que eles diziam era que eu me acostumasse com aquela doença, que seria dali para pior. Foram feitos mais de 30 tipos de exame de sangue, tomografias dos olhos e crânio e avaliações oculares. Minha visão foi afetada 80% do lado direito e 100% do esquerdo. Na hora, minha reação foi me ajoelhar e falar com Deus”, recorda.

 

A doença, que ocorreu quando ela estava casada há apenas cinco meses, afetou a vida dela completamente. “Eu não podia mais andar na rua sozinha, reprovei em matérias da faculdade, parei de estudar por um tempo, não podia dirigir, não conseguia tomar banho sem ajuda do meu esposo ou dos meus pais nem colocar comida no prato. Eu, que tinha dois empregos, perdi um por causa de tantas visitas ao médico. Os remédios que eu tomava fizeram 50% do meu cabelo cair e eu inchei muito. As pessoas falavam que eu estava gorda, feia e que meu esposo estava me maltratando. Escutei coisas absurdas, mas nunca falei para ninguém, de fato, o que estava acontecendo. Como obreira, implorei ao pastor para poder continuar ajudando nas reuniões, mas eu não enxergava as pessoas e ficava com vergonha, pois não via que levantavam as mãos pedindo auxílio.”

 

O pior momento para ela foi participar de uma reunião de obreiros no Templo de Salomão com o Bispo Edir Macedo e não enxergar nada. “A cada dia que passava eu sentia mais vergonha de mim mesma e me sentia inútil. Eu chorava porque não conseguia enxergar nem a Bíblia e a colocava em áudio. Em nenhum momento, porém, culpei a Deus. Apenas usei a minha Fé. O pastor falava para eu que confiasse no caráter de Deus, que Ele nunca falharia. Minha comunhão com Deus se elevou nesse período”, revela.

Ela confiou até que a resposta veio. “Devemos confiar em Deus o tempo todo e saber que tudo que Ele faz é para glorificá-Lo. Eu fui curada de um modo que os médicos não acreditavam e até minha família ficou espantada. Hoje, com a visão dos olhos totalmente restaurada, não preciso nem de óculos para enxergar. E minha visão espiritual é mais atenta do que antes”, diz.

UM INFERNO DENTRO DE CASA
O motorista Clodoaldo Lima da Silva, de 49 anos, e a dona de casa Renice Jesus Nunes, de 44 anos (foto abaixo), são do Paraná. Eles se conheceram quando ele tinha 18 anos e ela estava com 13 anos. No começo do namoro, “tudo era maravilhoso, tudo era bom”, conta Renice. “O caos foi quando fomos morar junto porque eu engravidei aos 14 anos e os problemas começaram, pois ele queria manter a vida de solteiro. Nos conhecemos em uma balada.

Ele gostava de encontrar os amigos e de ir a festinhas. Foi só morarmos juntos para que o Clodoaldo começasse a mostrar o homem que realmente era: com vícios em bebida e prostituição e que me deixava pelo churrasco com os amigos. Logo, não éramos mais um casal, mas inimigos. A nossa casa parecia um ringue, nós nos atacávamos mesmo e tínhamos brigas feias. Certa vez, ele me empurrou, eu bati a cabeça no armário, peguei um ferro e joguei na barriga dele. Era briga todos os dias. Era um inferno dentro de casa”.

Em 2000, ela conheceu a Universal pelos programas na TV. “Fiquei interessada e fui participar das reuniões mais pelo meu filho, que tinha ataques epilépticos. Eu pensei: ‘vou lá para ver se acontece na minha vida o que ocorre nesses testemunhos’. Só que meu marido brigava comigo e me questionava: ‘por que você vai àquele lugar?’ Ele achou que eu deixaria de ir, mas peguei firme. Minha casa era longe, mas eu ia a pé porque ele não queria me levar de carro”.

Apesar da força para ir às reuniões, por seis anos Renice “foi só por ir”, como ela detalha: “eu até usava a fé, mas uma fé errada. Quando eu realmente me lancei para Deus, tudo começou a fluir.Houve uma troca de espírito em mim. Busquei o Espírito Santo, que era tudo de que eu precisava. Existia um vazio, um buraco dentro de mim.

Comecei a frequentar a Terapia do Amor e aprendi como ser boa esposa. Deus me ensinou com o Espírito dEle e foi tudo maravilhoso”.

Embora estivesse muito bem internamente, Renice precisou colocar a confiança em ação, pois houve uma resistência enorme por parte de Clodoaldo. Ele afirma: “não é que eu não gostava da Universal, eu odiava a Universal!”

 

Clodoaldo conta que “dava um jeito de quebrar as chaves da porta para não deixar Renice sair. Isso não adiantava, pois ela pulava a janela. Ela fazia propósitos, colocava sal consagrado na comida, água consagrada na cerveja e ungia meu cigarro.Achei que ela estava passando do limites. Minha raiva pela Universal era também porque, apesar de eu fazer o que fazia, ela chegava em casa cantando e alegre. Uma noite notei um barulho na fronha e encontrei um papel com o desenho da mão do Bispo Macedo. Rasguei. Aí pensei: ‘vou acabar com essa situação. Vou lá jogar uma bomba na Igreja’. Eu tinha amigos que mexiam com isso”. Foi quando Clodoaldo foi à Universal que sua esposa frequentava para fazer um escândalo. “Eu queria que ela passasse a maior vergonha de todos os tempos e a xinguei de tudo que é nome. Chamaram a polícia, mas o pastor pediu para que me soltassem e disse que Deus me queria ali.” Na semana seguinte, Clodoaldo, que dissera que jamais pisaria na Universal, foi atendido pelo mesmo pastor e nunca mais saiu.

Muitas esposas, como Renice, lutam para ver seus maridos transformados pela Fé. Ela precisou confiar por 14 anos. Assim, o relacionamento, outrora arranhado por desentendimentos, agressões e até traição, foi restaurado. Pais de três meninas e três meninos, hoje eles colhem os frutos dessa confiança. “No começo, vinham dúvidas quanto aos propósitos. Eu pensava que o dízimo era para os pastores”, diz Clodoaldo, até que a troca de espírito veio. “Eu quis aquela paz que a minha esposa tinha. Quando recebi o Espírito Santo, tudo se transformou: meus pensamentos mudaram e aquela velha criatura sumiu. Hoje falo para as pessoas o que o Senhor Jesus fez por mim e eu e minha esposa servimos a Deus como obreiros. Deus trabalha dessa forma nas pessoas difíceis, em quem pensa que não existe mais jeito, para glorificar o nome dEle.” Por fim, Renice conta que valeu a pena confiar e ressalta: “eu faria tudo de novo, pois sei que o Deus que servimos não falha. Ele não abandona Seus filhos”.

Flávia Francellino / Fotos: Chris Clor/getty images, reprodução, cedida, arquivo pessoal, Demetrio Koch e Aline Nunes/mídia FTU

fonte https://www.universal.org/post/confianca-por-que-ela-e-tao-necessaria/

 


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